O que é seguro?

Cada vez mais presente na rotina das pessoas e das empresas, o seguro vem se consolidando como uma prática em ascensão no Brasil. Veja, nesse post, mais detalhadamente o que é um seguro, como ele funciona, qual é a sua utilidade, peculiaridades do mercado brasileiro e de mercados internacionais e aprenda como contratar um que atenda às suas necessidades.

O que é seguro

De modo geral, seguro é o contrato no qual uma parte se compromete a indenizar a outra em caso de ocorrência de sinistro (um evento danoso, desfavorável e prejudicial, coberto e indenizável, previsto no contrato de seguro), em troca do recebimento de um pagamento chamado prêmio de seguro. Em outras palavras, o seguro é uma forma de gerenciar riscos, que envolve a transferência desses de uma entidade (que pode ser pessoa física ou jurídica) para outra (seguradora), que receberá em troca um prêmio.

Como funcionam os seguros?

O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma seguradora. O segurado investe um valor (chamado de prêmio) e a seguradora, em contrapartida, compromete-se a pagar um eventual prejuízo resultante de riscos futuros (previstos no contrato), durante o período de vigência da apólice (o risco é transferido do segurado para a seguradora e o documento que formaliza isso é denominado de apólice).

A utilidade do seguro

A principal utilidade do seguro é garantir uma determinada segurança adicional em aspetos importantes da vida de pessoas físicas ou jurídicas, protegendo-as de prejuízos e ameaças que afetem o seu futuro. Com isso, o seguro permite que se assumam maiores riscos e se criem condições de proteção de bens, patrimônios, etc.,  o que incentiva a economia, visto que as pessoas têm mais segurança para adquirir bens de valor expressivo e as empresas mais confiança para investir em projetos robustos  e que exijam recursos vultuosos.

Como é feito o cálculo do seguro?

O valor do seguro está diretamente relacionado ao risco de ocorrência de determinado sinistro. As seguradoras fazem um cálculo de probabilidade que leva em conta a aferição exata do risco e a sua redução ou eliminação por meio de um processo de agregação e partilha deste. Por exemplo, no caso de um seguro para automóvel, avaliam-se os riscos de sinistros acontecerem em determinada área, com determinado perfil de motorista, e modelo de automóvel. Assim, para fazer esse cálculo são levantados dados estatísticos e de probabilidade.

O cálculo do prêmio de seguro é baseado na quantidade de risco. Dessa forma, riscos considerados baixos pagam prêmios menores e riscos altos pagam prêmios maiores.

O seguro no Brasil e no mundo

No Brasil, o seguro desenvolveu-se com a vinda da Família Real Portuguesa e a abertura dos portos, atividade que intensificou a navegação. Assim, a primeira empresa seguradora do país surgiu com o objetivo de operar no seguro marítimo.

Há no país, hoje, 98 ramos de seguros classificados pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), divididos em 16 grupos (como habitacional, patrimonial, rural, financeiros, etc.). Por exemplo, no grupo de seguros patrimoniais estão incluídas proteções contra incêndio, roubo de imóveis, danos elétricos, inundações, etc. Para pessoas físicas, são comuns os seguros de automóveis (cobrindo colisões, roubo, etc.), de saúde (assegurando o reembolso das despesas médico-hospitalares, decorrentes de acidentes ou doenças) e seguro de vida (cuja principal cobertura é a de morte do segurado, quando o seu beneficiário recebe o valor definido na apólice. Esse seguro pode ocorrer na modalidade individual ou em grupo).

No Brasil, a prática da contratação de seguro é crescente, entretanto ainda não está tão disseminada quanto em mercados mais desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a grande maioria dos veículos possui seguro, e na Alemanha, para se registrar um automóvel é obrigatório fazer uma apólice com cobertura para terceiros. Conforme um estudo da Swiss Re, os prêmios de seguro de vida já somam 9,5% do PIB do mercado americano e apenas 1,4% do brasileiro. No Japão, cerca de 90% da população é portadora de seguro de vida e 99% dos automóveis estão cobertos por um seguro.

Como contratar um seguro

No Brasil, para se contratar um seguro é exigida a intermediação de um corretor habilitado, a fim garantir os interesses do segurado. Aqui cabe fazer uma diferenciação entre seguradora e corretora de seguros. O corretor é o responsável legal do segurado, que o representa perante a seguradora. Já a seguradora, como vimos, é a empresa que assume os riscos descritos no contrato de seguro. Ambos, seguradora e corretor de seguros, devem ter autorização da SUSEP para atuar.

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